Comitê Facilitador da Sociedade Civil Catarinense para a Rio+20
  • Comitê difundindo a Rio+20 e a Cúpula dos Povos.

    Publicado em 31/03/2012 às 19:19

    O Comitê Catarinense Facilitador da Sociedade Civil para a Rio+20 que tem como um dos objetivos difundir aos catarinenses os objetivos, princípios e resultados esperados da Rio+20; realizou no dia 28/03/2012 (quarta feira) uma apresentação do Comitê, da Rio+20 e da Cúpula dos Povos (seus pressupostos, objetivos e resultados) para a JCI Joinville, por intermédio da Ana Paula Souza, membro do Comitê.

    A JCI (Junior Chamber International) é uma Associação Mundial de pessoas jovens de dezoito a quarenta anos de idade, que buscam no aprimoramento individual as bases para o desenvolvimento suas comunidades. A JCI se utiliza da energia e do entusiasmo dos jovens para desenvolver seu espírito de iniciativa e liderança defendendo a liberdade de empresa, os direitos do indivíduo, estimulando a fraternidade entre os homens e servindo a humanidade, sob a égide da liberdade e da democracia.

    A JCI congrega mais de 200.000 jovens em 110 países e territórios. As organizações locais (capítulos) estão espalhadas por mais de 6.000 comunidades. A missão da JCI é proporcionar oportunidades de desenvolvimento que preparem as pessoas jovens a criar mudanças positivas. E, em sua carta de princípios seus membros compartilham que servir a humanidade é a melhor obra de uma vida.

    Considerando-se os objetivos do Comitê Catarinense Facilitador da Sociedade Civil para a Rio+20 e da JCI, a partir dessa apresentação estreitamos laços, de cidadãos planetários que se comprometem e contribuem para um mundo melhor. 

    Como resultado desse encontro o Presidente Nacional eleito para 2013, Fernando Paulo Martins, assumiu o compromisso de estar dialogando junto com a JCI Brasil, para que essa organização possa envolver-se efetivamente com as questões da Rio+20, considerando-se a representatividade dessa organização, no Brasil e no Mundo.

    E o COMITÊ faz das palavras da JCI as suas: de que servir a humanidade é a melhor obra de uma vida.

    Maiores informações podem ser obtidas em: http://www.jci.org.br/

    Apresentação do Comitê, da Rio+20 e da Cúpula dos Povos.

    JCI Joinville caminhando rumo a Rio+20.



  • Membros do Comitê realizam mini-curso no VII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental

    Publicado em 29/03/2012 às 19:37

    Neste dia 29/03/2012, Thaianna Cardoso e Yam Castelfranchi, pesquisadoras do GTHidro – Grupo Transdisciplinar de Pesquisa em Governança da Água e do Território – e membros do Comitê, e o Eng. Sanit. e Amb. Danilo Cunha Alcântara, também membro do GTHidro, realizaram o mini-curso Governança para Criação de Políticas Públicas no VII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental em Salvador – BA.

    Na oportunidade, compartilharam experiências de aplicação do Modelo de Governança – GATS – Governança da Água e do Território para a Sustentabilidade. Entre os cases apresentados, estava a proposta de Diálogos Sociais, utilizada como metodologia de trabalho do Comitê, caracterizando-o como um processo de governança em andamento.

    Estiveram presentes cerca de 20 participantes, entre eles, professores e administradores públicos de diversas partes do país. O mini-curso foi conduzido para a aplicação do modelo de forma condensada, com 3h de duração, onde os participantes vivenciaram as cinco etapas do GATS dinamicamente.

    Para visualizar a apresentação acesse: http://prezi.com/itqgm87ncque/present/?auth_key=cf163gg&follow=t1sk5s6cuxt1


  • 1º Diálogo Social em Araranguá/SC – 23/03/12

    Publicado em 29/03/2012 às 14:41

    No dia 23 de março de 2012, o Comitê Facilitador da Sociedade Civil Catarinense para a Rio+20 promoveu, no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) de Araranguá, o 1º Diálogo Social Catarinense da região de Araranguá.

    No evento estavam presentes 42 pessoas, entre diversos atores da sociedade, como o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, representantes de ONG’s, alunos e professores de ensino básico, alunos e professores da UNISUL, UFSC, Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e UNESC, membros da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (AMESC), APAE, de instituições religiosas, entre outros.

    O 1º Diálogo Social Catarinense da região de Araranguá foi aberto as 14h30min pelo diretor do campus UFSC Araranguá, Sr. Sérgio Peters, seguido de um breve relato ilustrado por uma apresentação de fotos em slides do representante da ONG Sócios da Natureza, Sr. Tadeu Santos, onde abordou alguns problemas locais e valorizou o potencial natural da região.

    (segue em anexo o link de seu blog pessoal com o relato do 1º Diálogo: http://www.tadeusantos.blogspot.com.br/)

    Em seguida iniciaram as apresentações realizadas por membros do comitê, iniciando com o histórico ambiental, aprensentado por Luan Harder, sobre as relações do homem com o meio ambiente, contextualizando os motivos que levaram a Organização das Nações Unidas (ONU) a realizar a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Eco-92 ou Rio-92, mostrando alguns fatos ocorridos nos últimos anos.

    Aproveitando a contextualização, Rívea Borges, apresentou um balanço entre as diretrizes estabelecidas na Eco-92 e a realidade observada no planeta nos dias de hoje, evidenciando que houve um avanço significativo, mas os resultados esperados ainda não foram atingidos de fato.

    Após a apresentação do balanço dos últimos 20 anos, sugeriu-se que os participantes do Diálogo refletissem um pouco e escrevessem sobre: o que desejavam para os próximos 20 anos? Como poderiam chegar a esses objetivos? O quê faltou nos últimos anos?

    Depois dessa reflexão, motivados pela exibição do vídeo da menina Severn Suzuki, em seu discurso aos líderes das nações durante a Eco-92 (disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=u5fyt0rSfdI ), sugeriu-se que os participantes compartilhassem suas reflexões. Nesse momento, ouvimos os desejos de diversos participantes, sendo claramente notável a importância da participação da sociedade nos processos políticos na grande maioria nos diálogos.

    Após essa dinâmica emocionante, Eduardo Moure falou sobre a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, apresentando os motivos que levaram a sua realização, o cronograma do evento, a composição dos participantes e os principais temas que serão abordados – Economia Verde e Governança.

    Depois de tudo isso, foi apresentado o Comitê Facilitador da Sociedade Civil Catarinense: nossos membros, nossa organização, nossa proposta de calendário, nossos objetivos e nossos resultados esperados, além de formar os quatro Comitês Regionais sediados nas cidades de Araranguá, Florianópolis, Joinville e Lages.

    Por fim, foi assinado o Acordo Inicial entre os participantes que se enxergavam nesse processo até a Rio+20 – Cúpula dos Povos, que firma um compromisso do grupo baseado em três éticas: cooperação, sustentabilidade e solidariedade. Antes do encerramento, definiu-se verbalmente que os próximos diálogos fossem realizados quinzenalmente às sextas-feiras, iniciando no dia 13 de abril de 2012.


  • 1º Diálogo Social em Joinville/SC – 23/03/12

    Publicado em 29/03/2012 às 11:53

    O 1º Diálogo Social para a Rio+20 e Cúpula dos Povos, região Joinville/SC, aconteceu no dia 24 de Março, na sala A-119, período vespertino, das dependências do Centro de Engenharia da Mobilidade, do Campus UFSC-Joinville.

    No evento estiveram presente cerca de 40 participantes, entre eles representantes do poder público, de Oscips, Universidades, iniciativa privada, entidades de classe, escolas e alunos. Além de atores sociais de Joinville, se fizeram presentes representantes de organizações da região de Gaspar e Porto União.

    Ao longo da programação os vazios de efetividade das questões sócioambientais  foram discutidos, considerando-se que inúmeras são as legislações nacionais e internacionais que norteiam o assunto.

    Foi apresentada, também, uma perspectiva sobre a Rio+20, a causa de sua realização, suas finalidades e a representatividade do evento para a população global. E, a extrema importância de cada indivíduo assumir esse compromisso para com as atuais e futuras gerações, pois a vivência nesse mundo se dá como numa onda e, portanto que onda civilizatória é essa que estamos construindo?

    Após o momento expositivo, os participantes tiveram a oportunidade de pronunciar-se fazendo os indicativos de como vislumbram a Joinville+20 e a Gaspar+20, enfim de como imaginam e percebem que é possível serem construídos seus municípios na perspectiva de cidades sustentáveis.

    Durante o encontro ainda, o artista plástico Paulo Tajes Lindner realizou a exposição de suas obras, as quais são produzidas sobre lona de caminhão reutilizada e tem como temática a denúncia dos “cacos” que a Mata Atlântica tem se tornado. O referido artista é parceiro do Comitê e através de sua produção tem procurado sensibilizar a população para essas questões socioambientais.

    Mensagem da aluna Ana Paula Wagner do 8º ano da Escola Municipal Professora Ada Santana, de Joinville/SC http://www.youtube.com/watch?v=tyAJFAlpWTQ&context=C47dd20cADvjVQa1PpcFPxiqjLmf4foRdo9xGt8YRpoWcAi6BCyzQ=

    Veja a galeria completa em: http://riomais20sc.ufsc.br/galeria/regiao-joinville/1%C2%BA-dialogo-social-em-joinvillesc/

     


  • 1º Diálogo Social em Lages/SC

    Publicado em 28/03/2012 às 15:40

    O 1º Dialogo Social para a Rio+20 e Cúpula dos Povos, região Lages/SC, aconteceu no dia 23 de março, no auditório Salão de Atos, às 19h, nas dependências do Centro de Ciências Agroveterinárias  – CAV da UDESC.

    O evento contou com cerca de 40 (quarenta) participantes, entre eles representantes de entidades Ambientalistas, Comitês de Bacias, alunos e professores da UDESC e região.

    A programação do evento foi voltada para a contextualização das discussões acerca da questão ambiental no planeta, tratados, conferências e documentos que tratam sobre o assunto.

    Foi apresentada, também, uma perspectiva sobre a Rio+20, a causa de sua realização, suas finalidades e a representatividade do evento para a população global. Foi exposto, após apresentada a Conferência, como o Comitê Facilitador da Sociedade Civil Catarinense para a Rio+20 está organizado, quais seus anseios, objetivos e resultados esperados.

    Após o momento expositivo, os participantes tiveram oportunidade de se pronunciar, com cerca de 5min cada participante. Sete (7) participantes usaram da palavra e expuseram suas visões pessoais acerca das questões ambientais, tanto locais quanto globais.

    Veja a galeria completa: http://riomais20sc.ufsc.br/galeria/1%C2%BA-dialogo-social-em-lagessc-230312/


  • Primeiros Diálogos Sociais para a Rio+20 e Cúpula dos Povos

    Publicado em 19/03/2012 às 17:03

    O Comitê Facilitador da Sociedade Civil para a Rio+20 – Um Compromisso de Gerações, sediado nesta Universidade, estará promovendo, nos dias 22 e 23 de março, nos municípios de: Araranguá, Chapecó, Florianópolis, Joinville e Lages, os Primeiros Diálogos Sociais para a Rio+20 e Cúpula dos Povos.

    Estes são os Encontros Iniciais de uma série de Diálogos Preparatórios que culminarão na Audiência Pública SantaCatarina+20.  A proposta de Diálogos Sociais terá como objetivo, conjuntamente com as organizações da sociedade civil e os movimentos sociais e populares deste Estado, transformar o momento Rio+20 e Cúpula dos Povos em uma oportunidade para de forma participativa contribuir globalmente nos diálogos para a sustentabilidade com a valorização das boas e economia das más experiências vivenciadas neste território.

    Neste sentindo, o Comitê convida você e a instituição que representa a participar deste processo de empoderamento. Encontre o Comitê Regional mais próximo de você e compareça!

    Informações e Inscrições: http://riomais20sc.ufsc.br/dialogos-sociais/

    Vídeo Informativo:

    Diálogos Sociais Catarinenses Rio+20

     

     

    Araranguá

    Data: 23/03/2012

    Horário: das 14h às 18h

    Local: Sala 201 – 2° andar

    Rua Pedro João Pereira, n° 150 – Bairro Mato Alto

    Universidade Federal de Santa Catarina – Campus Araranguá/SC

    Florianópolis

    Data: 22/03/2012

    Horário:das 14h às 18h

    Local: Auditório Prof° Luiz Antunes Teixeira – Teixeirão

    Engenharia Elétrica – Centro Tecnológico

    Universidade Federal de Santa Catarina – Campus Florianópolis/SC

    Joinville

    Data: 23/03/2012

    Horário: das 13h 30min às 18h

    Local: Rua Prudente de Moraes, n° 406

    Bairro Santo Antônio – Sala A 119

    Universidade Federal de Santa Catarina – Campus Joinville/SC

    Lages

    Data: 23/03/2012

    Horário:das 19h às 21h30min

    Local: Auditório do CAV – Centro de Ciências Agroveterinárias

    Universidade do Estado de Santa Catarina – Lages/SC


  • Aula Inaugural Disciplina Governança de Bens Comuns

    Publicado em 11/03/2012 às 9:42

    Nesta semana, dia 8 de Março de 2012, realizou-se a aula inaugural da Disciplina Governança de Bens Comuns, oferecida pela primeira vez pelo departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina, será ministrada pelo Prof. Dr. Daniel José da Silva. Em ocasião esteve presente Prof. Dr. Ramon Lucal Dalsasso atual chefe do Departamento de Eng. Sanit. e Amb. para boas-vindas aos estudantes.

    A formalização desta disciplina é um marco histórico para o curso de graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental, de caráter optativo, possibilitou a matrícula de estudantes de áreas diversas, além do maravilhoso compartilhamento de conhecimento que se dará pela presença de alunos de intercâmbio Haiti que ocuparão metade das vagas oferecidas.

    Cabe lembrar que em ano da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável a Rio+20, em que um dos temas geradores será Governança, a realização desta disciplina é mais pertinente que nunca e terá um papel notável na formação destes estudantes.

    Ementa disponível em: http://www.gthidro.ufsc.br/arquivos/ENS-5131-2012-1-TE-GOV-BENS-COMUNS-1.pdf

    Mais informações: http://www.gthidro.ufsc.br

     


  • Subcomissão Rio+20 do Senado Federal promove debate sobre Comitês Facilitadores da Sociedade Civil dos Estados e a Rio+20

    Publicado em 02/03/2012 às 12:40

    Este foi tema do debate desta quinta-feira, dia 1º de março, na Subcomissão Permanente de Acompanhamento da Rio+20 e do Regime Internacional sobre Mudanças Climáticas da Comissão de Relações Exteriores, presidida pelo senador Cristovam Buarque.

    Para falar sobre o tema, o senador convidou Pedro Piccolo do Comitê Facilitador DF para a Rio+20;  Simone Batista Mamede do Comitê Facilitador Campo Grande – MS para a Rio + 20; e Antonia Osório do Comitê Facilitador Rio de Janeiro – RJ para a Rio + 20.

    Os comitês estaduais, juntamente com o movimento social, são responsáveis pela organização e realização da Cúpula dos Povos, que começa no dia 15 e vai até o 22, no espaço da Rio+20 no Aterro do Flamengo. A Cúpula dos Povos produzirá a Carta dos Povos para ser entregue aos presidentes de países membros da ONU que vieram ao Brasil participar do evento. Representantes dos comitês avaliam que cerca de 90 mil pessoas participarão da Cúpula dos Povos.

    Este é o 14º evento da Subcomissão que já abordou diversos temas da Conferência da ONU, entre eles, água, alimentação, energia e a superação da pobreza no mundo. A série de debates é aberta à sociedade. Todos podem participar das audiências e ter acesso às notas taquigráficas. O resultado das audiências servirá de subsídio para a Rio+20 – a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a ser realizada entre 20 e 22 de junho de 2012, no Rio de Janeiro, duas décadas depois da ECO 92.


  • Diálogos Sociais para Rio+20: evento reúne governo e sociedade civil para debater agendas nacionais de desenvolvimento sustentável

    Publicado em 23/02/2012 às 12:38

    No dia15 de fevereiro de 2012 foi realizado no Anexo I do Palácio do Planalto, em Brasília, o segundo encontro promovido pela CDES e pela SG/PR de diálogos sociais referentes à Rio+20.  O secretário executivo do Conselho, o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos Moreira Franco, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho abriram a segunda edição dos Diálogos Sociais: Rumo a Rio+20, que abordou as agendas nacionais de desenvolvimento sustentável. Ao longo do evento, um painel com diferentes representações da sociedade –  academia, empresariado, governo, trabalhadores e movimentos sociais –  confrontou algumas das metas estratégicas do Acordo para o Desenvolvimento Sustentável com o primeiro documento da Conferência Rio+20 (Zero Draft).

    O Comitê Catarinense esteve presente, representado por Yam Castelfranchi, estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC.

    Após a reunião oficial, os representantes dos comitês estaduais que estavam presentes se reuniram para discutir algumas pautas comuns como a participação dos comitês estaduais nos próximos encontros de diálogos sociais e no Comitê Facilitador da Sociedade Civil (nacional).

    A aposta é que a conferência Rio+20 seja um grande acontecimento mundial em que as energias de Governo sejam somadas a uma fortíssima participação da sociedade civil, afirmou o ministro Gilberto Carvalho na abertura da segunda edição dos Diálogos Sociais: Rumos a Rio+20, em Brasília. A participação social foi colocada como muito importante, não só na elaboração do documento brasileiro enviado à ONU, mas também no debate anterior à Conferência, em um processo democrático que “é parte constitutiva do próprio conceito de desenvolvimento sustentável”: “não se pode pensar em chegar a uma sociedade democrática sem praticar a democracia em cada parte do processo”.  Para Gilberto Carvalho, a expectativa é que a  “energia” resultante da conferência possa ser traduzida em um documento final que represente um salto de qualidade na humanidade em direção a uma vida saudável e uma nova forma de organizar a sociedade.

    “Crescer, incluir e preservar são os verbos para marcar a qualidade da transformação que queremos fazer no país”, Moreira Franco

    O secretário executivo do CDES, Moreira Franco, falou sobre o processo de mobilização do Conselho em torno do desenvolvimento sustentável e sobre o Acordo para o Desenvolvimento Sustentável, firmado entre o CDES e mais de 70 organizações da sociedade civil, que aponta, entre as suas estratégias principais, a necessidade de formulação de agendas nacionais, com objetivos, indicadores, mecanismos de gestão e controle social que possam dar efetividade ao processo de desenvolvimento sustentável em diferentes níveis: local, regional, nacional e global. Estado como indutor do desenvolvimento, trabalho decente, justiça social, articulação entre Governo e sociedade, estas foram algumas das diretrizes do Acordo citadas por Moreira Franco, em uma “agenda que não é só para o Brasil mas se propõe a ser levada para o mundo inteiro”.

    Os avanços obtidos pelo país, com relação ao crescimento com distribuição de renda por exemplo, foram motivo de destaque na fala do ministro Moreira Franco, elementos necessários à Agenda Nacional de Desenvolvimento Sustentável que já estão em curso. A série de Diálogos Sociais – promovidos pelo CDES em parceria com a Secretaria-Geral – representa a possibilidade de aprofundar esses temas relacionados ao desenvolvimento sustentável e mobilizar a sociedade civil, não só para a Conferência Rio+20, mas para gerar um compromisso político com o desenvolvimento sustentável, ressaltou.

    Painel

    Mediado por Ângela Cotta Ferreira Gomes, secretária da Secretaria do CDES; e Pedro Pontual, diretor de Participação Social da Secretaria Nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral; um painel com diferentes representações da sociedade –  academia, empresariado, governo, trabalhadores e movimentos sociais –  confrontou algumas das metas estratégicas do Acordo para o Desenvolvimento Sustentável com o primeiro documento da Conferência Rio+20 (Zero Draft).

    Antes do debate, o evento contou com as seguintes apresentações: conselheira Tânia Bacelar, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Márcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); Moema Miranda, do Comitê Facilitador da Conferência Rio +20; conselheiro Rodrigo Loures, vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI); e conselheiro  Artur Henrique, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

    Apresentações

    Com um olhar conjugado entre passado e presente, a conselheira Tania Bacelar, professora da UFPE, falou sobre os avanços conceituais do desenvolvimento –  “o adjetivo sustentável deve continuar a acompanhar a palavra desenvolvimento” –  e as mudanças, no Brasil, relacionadas à diminuição dos desequilíbrios macroeconômicos, dando enfoque à necessidade de seguir um modelo de desenvolvimento que valorize o importante patrimônio ambiental brasileiro. No que diz respeito ao futuro desejado, Tania Bacelar defendeu a construção de agendas nacionais que considerem a diversidade regional brasileira e as especificidades mundiais, com a definição de metas e indicadores para avaliar os avanços obtidos e as mudanças  estratégicas nos padrões de consumo e produção nesse novo modelo.

    A oportunidade de construção de um novo marco de política global. Assim o presidente do IPEA, Marcio Pochmann, definiu a realização da Conferência Rio+20. Pochmann traçou um panorama da perspectiva do desenvolvimento na virada do século XXI, um “campo de desagregação” com visões díspares e indefinições relacionadas a mudanças no capitalismo global, esvaziamento do poder público e a transição demográfica para um mundo mais urbano com população envelhecida. Uma agenda, com indicadores por exemplo, só será possível se houver clareza no padrão de desenvolvimento desejado; as diferentes visões relacionadas ao padrão de desenvolvimento só encontrarão uma convergência com um Estado indutor, aliado à sociedade organizada, explicou.

    Moema Miranda, do Comitê Facilitador da Conferência Rio+20, destacou a importância de se construir uma base ampla de articulação da sociedade civil no Brasil e de espaços de discussão como a Cúpula dos Povos, evento paralelo à Conferência que vai reunir organizações da sociedade civil, movimentos sociais e populares. O debate é necessário para definir o modelo de desenvolvimento almejado – “crescimento não é, nem será alternativa para [sair] da crise” -, com diferentes padrões de consumo, produção e distribuição, e uma agenda comum na transição  desse modelo: “se a gente diz que o modelo não é esse, qual é o modelo?”, indagou.  Moema ressaltou também o papel da tecnologia nesse processo e o caráter fundamental da distribuição de riquezas: “Existem concentrações de riqueza que são inadmissíveis”, afirmou.

    Ao frisar a importância da mobilização do Conselho para Rio +20, o conselheiro Artur Henrique, presidente da CUT, lembrou o papel do Conselho no debate sobre o desenvolvimento no Brasil nos últimos anos. Para Artur Henrique, na agenda do desenvolvimento sustentável, é crucial a definição de prazos, metas, que garantam a efetividade dessa agenda:  “temos que sair da tentativa”. Artur Henrique ressaltou, também,  a necessidade de atentar para outras questões fundamentais, como trabalho decente, acesso à energia elétrica, saúde, pois o foco não “pode ser somente crescimento econômico e PIB”. Nesse processo, afirmou, a participação social e a democracia são fundamentais, assim como a realização das reformas política e do sistema eleitoral.

    Para o conselheiro Rodrigo Loures, vice-presidente da CNI, o desenvolvimento sustentável passa pela sua soma em cada parte, começando pela menor unidade política, o município. É importante manter uma correlação direta entre bem-estar, progresso e empreendedorismo e valorizar ferramentas válidas já existentes, como os Objetivos do Milênio, que servem para medir a situação da educação, saúde, do ambiental e até mesmo do empreendedorismo, e de tecnologias que permitam o aproveitamento dos recursos naturais, sem destruição.

    Depois das apresentações, os participantes da reunião pontuaram algumas questões, relativas ao documento do CDES – Acordo para o Desenvolvimento Sustentável – e ao documento inicial da ONU para a Conferência (Zero Draft). As recomendações da reunião serão incluídas no Acordo para o Desenvolvimento Sustentável, encaminhadas à Secretaria Executiva da Comissão Nacional da Rio+20 e divulgadas para sociedade.


  • Primeiro dia do Comitê Catarinense no Fórum Social Temático

    Publicado em 26/01/2012 às 12:37

    O Comitê Catarinense para a Rio+20 esteve representado por Ana Paula Souza, Maria Gabriela Knapp e Thaianna Cardoso na manhã do dia 25/01/2012 nas dependências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) participando da oficina Como influenciar o processo e os temas da Rio+20, atividade do Fórum Social Temático, ministrada por Daniella Hiche, Relações Institucionais da Comunidade BAHÁ’Í DO BRASIL. A comunidade BAHÁ’Í DO BRASIL, é o 1° grupo da sociedade civil a ter um estado consultivo junto a Organização das Nações Unidas (ONU).

    A ONU possui como objetivo a promoção e a garantia da PAZ NO MUNDO. Para tanto a discussão de temáticas como direitos humanos, erradicação da pobreza, economia, educação e sustentabilidade possibilitam a consolidação dessa paz. Diante desse contexto, Daniella explicou de que maneira se dá o envolvimento da sociedade civil, dentro do organismo ONU, e como essa participação, tem uma limitação dentro das discussões oficiais poucos minutos para os 9 Major Grups e que a ação efetiva acontece em conversas informais com os Chefes de Estado nós cafés próximos às plenárias.

    A oficina esteve dividida em dois momentos, a saber: um de contextualização da Rio+20 e o outro para a discussão dos temas que são propostos para o evento nesse ano.

    Do ponto de vista histórico a Rio+20 teve como antecedentes algumas conferências e eventos, que oportunizaram que a compreensão de MEIO AMBIENTE e DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL pudesse ser percebida como relacional, e nesse contexto, um dos eventos que mais contribuiu foi a ECO-92. Pois, de acordo com Hiche, foi na e pela ECO-92 que “o mundo (aqui apresentado na visão dos chefes de estado) passou a perceber que não haveria como pensar a economia e o ambiente como algo disjunto”.

    No segundo momento houve a explicação dos temas geradores para a Rio+20 desse ano, que são eles: economia verde para a erradicação da pobreza e diminuição das desigualdades sociais e governança para o desenvolvimento sustentável.

    Economia verde para a erradicação da pobreza e diminuição das desigualdades sociais:

    As discussões acerca do tema economia verde são muitas, desde sua conceituação e suas múltiplas interpretações, a exemplo do verdeamento da economia tradicional como uma estratégia para garantir um “fôlego” para o atual modelo de sociedade de consumo,  até da contraditória relação de querer solucionar problemáticas de erradicação da pobreza, utilizando maciçamente de tecnologias. Todavia, entende-se que o setor empresarial não pode ser visto marginalizado neste processo, como um vilão, mas como um ator que muito tem a contribuir e apreender junto à sociedade civil para a construção desta renovada sociedade sustentável.

    Governança para o desenvolvimento sustentável:

    Uma vez que neste momento o encontro estava se encaminhando para o fim, Daniella rapidamente explanou a cerca dos dois conceitos de Governança, o primeiro relacionado aos espaços institucionais e organismos que possibilitam em suas estruturas o diálogo do considerado tripé da sustentabilidade: Economia, Sociedade e Ambiente; e o segundo associado diretamente para a construção participativa e coletiva da sustentabilidade com seus atores diversos. Além disso, ela pontuou as modificações na geopolítica mundial e que isso, tem como implicação o “surgimento de novos atores sociais” e a “anulação de outros”, tornando necessário o repensar do sistema vigente, assim como a construção de políticas renovadas a fim de construir uma governança para a sustentabilidade.